Não cantaremos multidões dilaceradas,
nem pediremos perdão aos inocentes,
não nos tornaremos os hipócritas que tanto criticamos,
os vilões daqueles que não acreditam em nossas verdades;
Estaremos débilmente calados,
repugnantemente cegos,
seremos os mais ignorantes.
Não nos preocuparemos com a existência,
existencialismo é engodo,
Nem choraremos às tristes rosas da melancolia,
sequer nossa alma seria tão pura;
Mas resplandeceremos na sobriedade e na desgraça,
impulsionaremos os outros apenas pelos interesses próprios,
e de poucos,
que se danem os esfaimados, os sofredores, as minorias.
Nós,
seremos a geração mais podre,
da sociedade mais corrupta
e no final, diremos, com convicção:
Eis o que acreditamos ser verdade.
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